quarta-feira, março 12, 2008

Passou

Quase comentei um monte de coisas aqui. Quase. Vou comentar a primeira delas.

Li uma notícia, logo depois do carnaval, dizendo que a prefeitura do Rio tinha calculado as necessidades do carnaval de 2008, com base no carnaval de 2007. Quer dizer, calcularam algum aumento, mas acabaram surpreendidos, pois a porcentagem extra de banheiros públicos acabou sendo muito menor do que a porcentagem extra de blocos que encheram as ruas cariocas. Não entendi muito bem como eles foram tão surpreendidos assim, já que os blocos se inscrevem na prefeitura, permitindo que haja certo censo do crescimento folião.

César Maia disse que fez o que pôde. E mais: que a estrutura do carnaval de 2009 será calculada a partir do de 2008. Ou seja, ele vai insistir no erro. Os blocos têm se multiplicado e o carnaval de rua está de volta ao Rio de Janeiro, definitivamente. Somado a isso, a proximidade do carnaval com o ano novo fez com que menos pessoas viajassem e, portanto, aproveitassem o período por aqui mesmo. Mas como César não deve gostar que a cidade fique cheia, comentou: "Espero que eles não cresçam mais...". Isso mesmo. Nosso prefeito espera que o carnaval de rua de nossa cidade, não cresça mais. Tratou dos blocos quase como ervas daninhas. Todo mundo já sabia que ele era ruim da cabeça, mas agora ficou claro que ele também é doente do pé. Ah, César. Nossa sorte é que o jornal O Globo decidiu que você não vai mais ser prefeito por aqui. Que tal tentar a candidatura em Paris?

Um comentário:

Lívia disse...

A frase "César Maia fez o que pôde" é interessante, porque ela soa tão cheia de erros, mas não são erros de gramática... :)

César Maia não vai mais ser prefeito. Mas como desgraça pouca é bobagem, o Crivella já tá preparando o discurso de posse. E eu que tava pensando em voltar pra casa...