domingo, novembro 05, 2006

Amarelinha, Xadrez e Forca

Longe de mim defender qualquer ditador. Só quero deixar registrado aqui que não estamos sendo enganados pela hipocrisia norte-americana. E quando coloco o verbo numa pessoa plural, é porque acredito que o leitor concorde comigo. Mas se não concordar, estou certo que meu cachorro concorda, o que já nos torna plural de qualquer forma.
Fica registrada a estúpida sabedoria que temos quanto à decisão do tribunal especial que julgou o Saddam. Como pode-se lutar pela democracia, derrubar governos e devastar países, e depois condenar alguém (quem quer que seja) à forca? Forca? Pelo amor do Deus inexistente! Tiradentes morreu assim! Mas foi no período colonial!
Algumas palavras de desprezo à pseudo-democracia americana que ainda acha que pode sair enforcando inimigos por aí. Espero que não pendurem o corpo do Saddam em frente à ONU como exemplo aos demais cidadãos do mundo, ou seja lá quem a ONU acha que representa.

quinta-feira, maio 04, 2006

Ao menos ainda temos a Lua

Pegaram o vagão da pós-modernidade e chacoalharam forte. E, no meio de fragmentos, messias, correrias, Internet, pastores e saudades, alguém gritou que, já que não podia fazer o metrô a um real, pelo menos que fosse rosa com pompom.
Em meio à enxurrada conservadora sobre nosso governo, dito, de esquerda, o Bolinha achou que poderia ser Jesus Cristo e tentou a multiplicação das ONGs. Mas se a maioria da imprensa é conservadora, ao menos ainda não é burra, a despeito da unanimidade que credita às suas “opiniões”. Acharam o fio da meada e num puxão só derrubaram o pré-cadidato messias. Então, o garotinho Jesus olhou para o período da vida de Cristo que a bíblia omite e resolveu virar Gandhi. Pobre ilusão de um político que, fisicamente, está mais para Ganesha (o deus elefante hindu).
Decretou greve de fome e expôs o ridículo de nossa sociedade moderna construída em pleno arcaísmo coronelista. O presidente operário se enrola no aparelhismo de um partido que sempre quis ser trotskista (e, por isso mesmo, caiu no stalinismo). O ex-presidente que loteou o país e comprou deputados para conseguir sua reeleição é o patrono da democracia. A burguesia conservadora paulista acha que vai conseguir votos chorando a morte do catolicismo aristocrático na política. E o ex-governador messias resolve que a Índia é aqui, achando que um povo em greve de fome forçada vai elegê-lo caso perca alguns quilos. Será que ele acha mesmo que acreditamos nessa história de que, logo ele, vai fechar a boca? Além de subestimar a inteligência alheia, aposto que come escondido uns bombons que ganhou das ONGs na Páscoa.
Resta ligar a TV ou ler um jornal e ser obrigado a ter contato com a esquizofrenia jaboriana ou com as bobagens apocalípticas do gordo. Isso me faz pensar no período de miséria intelectual em que vivemos. Faz procurar algum alento que só vem quando lembramos da greve de fome, tendo certeza que ao menos esse messias não ressuscitará no terceiro dia.
Enquanto isso, em um país etéreo, um índio revolucionário resolve que pode enfrentar o Tio Sam com esperança, gás e flechas. Seus amigos ditadores morrem de rir, lhe dão tapinhas nas costas e o presidente operário suja nove dedos de petróleo. Se as coisas continuarem como estão e o governo francês mantiver o sonho de ser, ao mesmo tempo, democracia social e neoliberal, periga a Torre Eiffel sumir em chamas e, então, nem Paris teremos mais.
Bem fez o astronauta que, às custas de impostos pagos por um povo em greve de fome, pode plantar feijões no espaço. Só não entendi porque ele voltou. Eu estou de partida pra Lua para plantar não feijões, mas batatas. Valei-me, São Jorge!

sexta-feira, março 24, 2006

Cinzas...

Achei que conseguiria escrever uma crônica por dia durante o carnaval, relatando meus dias de folião. Graças aos deuses, não consegui. Decretei feriado de fato. O carnaval é um intervalo na vida cotidiana, a subversão pela alegria, a democracia instituída ao som de uma anárquica marchinha.
E agora, na quarta-feira de cinzas, carregado de melancolia e dores de cabeças frutos desta maldita ressaca, escrevo a avaliação final do carnaval. Escrevo na quarta, mas não sei quando publico.
Na quinta feira (portanto antes de carnaval ser oficializado) fui ao desfile dos Escravos da Mauá. Tenho certa pinimba com esse bloco. Como já disse, não acho certo ficar escamoteando as datas dos ensaios. Ainda mais se eles são feitos em praça pública. De qualquer maneira, fui. Fui e gostei. O bloco tem samba próprio, o que, admito, não me agrada muito. Embora seja ótimo ver pessoas que esperaram um ano pra cantar seu hino enchendo a boca, tem uma hora que cansa, né? Mas não foi o caso dos Escravos. Bastante animado, com uma bela bateria, o bloco desfilou pelas ruas do centro. O ponto alto foi ver a Rio Branco sendo parada por milhares de foliões e serpentinas. O símbolo carioca do trabalho era arrombado por alguns instantes pelo lirismo e pelos bumbos. Dou, portanto, nota 8 para os Escravos da Mauá.
Na sexta fui ao Concentra Mas Não Sai. O bloco, como já diz seu nome, não desfila. Estava cheio demais e embora a banda tocasse ótimos hinos carnavalescos, havia gente demais. Tanto que não se ouvia o som a menos que você estivesse disposto a receber pontapés, cotoveladas e pisões. Sem frescura, é carnaval. Mas a organização do bloco poderia ter espalhado caixas de som para ao menos dispersar um pouco a multidão. A sorte foi encontrar o conhecido de um amigo do meu primo, que tem uma loja ali pelas adjacências. Conclusão, ficamos na varanda da loja, numa espécie de cercadinho VIP que logo nos cansou. Nota 6.
No sábado começou o Carnaval de verdade. De tarde fui ao Céu Na Terra em Santa Tereza. Cheguei bem atrasado, principalmente devido ao trânsito do bairro e minha dificuldade em pregar o pom-pom no gorro. Ah, sim. Fui fantasiado de pierrô. O Céu na Terra tem como atração as fantasias de seus componentes. Portanto, acompanhado de minha colombina, subi as ladeiras de Santa e cheguei já na metade do desfile, quando o bloco estava parado no Largo das Neves. Ali ficou algum tempo, tocando boas marchinhas e animando o pessoal. Havia bastante gente fantasiada. Depois, ao som de “Abre Alas”, o Céu na Terra seguiu de volta ao largo do Curvelo. Isso foi complicado. Tanto que desisti no meio da caminhada. Era gente de mais para passar pelas ruas estreitas de Santa Tereza. Mas havia uma energia boa ali. Com o Sol tinindo, o Céu tão colorido fazia me sentir melancólico vestido em minha fantasia preta e branca. Das casas, mangueiras molhavam os animados foliões que bradavam “mas que calô-ô-ôô”. A água renovou os ânimos, exceto o de uma amiga que exibia uma recém escova progressiva. Tudo bem, é carnaval. O Céu na Terra mereceu nota 9.
O ponto alto foi o Cordão do Boitatá. Indescritível! Muito bom humor, fantasias e colorido. Boa música, muita animação. Cheio, mas não lotado. O Boitatá é exatamente o que se espera de um bloco de carnaval. Pelas tuas do centro, esbarrando com gigogas, cones da CET-Rio, Zacarias e mil personagens inusitados o bloco seguia como se o carnaval não acabasse. Foi o único que cheguei no começo e não fui embora nem depois que acabou, pois o povo estava tão animado que o bloco foi embora, mas o foliões continuaram cantando ali por horas. É uma experiência que não pode ser resumida em linhas. Nota 10. Só porque não existe nota maior.

domingo, fevereiro 19, 2006

Impressões de Pré-Carnaval: descaso, suvaco e notas

Hoje, dia 19 de fevereiro, comecei meu treino para o carnaval. Como tem sido há muitos anos, passarei esta data na capital mundial do carnaval: o Rio de Janeiro. O propósito desta crônica nem é discutir a primazia carioca no relativo ao evento, ainda mais visto que tal primazia é indiscutível. Entretanto, no meu primeiro dia desta semana de ansiedade que precede o intervalo do cotidiano tive uma grande decepção. Resolvemos acompanhar o desfile do famoso bloco Suvaco de Cristo. Resolvemos, apesar dos avisos de que ficava muito cheio.
Pois bem, nosso dilema começou logo cedo quando vimos no jornal O Globo que "os organizadores do evento não informaram a hora de saída do bloco". Isso foi foda. Já estou acostumado com essa história. Os Escravos da Mauá nunca divulgam quando acontecerá o ensaio. Grande palhaçada que, a meu ver, só serve pra segregar. Quando vejo que alguém ligado ao samba tenta escamotear seus eventos, já começo a duvidar da qualidade de seu samba.
Mesmo sem saber o horário certo de saída, resolvemos dar um crédito. Chegamos à rua Jardim Botânico às 14:30, se não me engano. Meu primeiro pensamento constatou que de nada adiantara esconder a hora de saída: a rua estava lotada. De longe enxerguei o bloco e resolvi chegar perto já que não ouvia música alguma. Mesmo com tantas pessoas, não tive dificuldade em chegar próximo ao carro de som. Mas o carro de som estava sem som. Só o que se ouvia era alguém lá de cima, com o microfone na mão, pedindo para uma multidão preciptadamente seca por carnaval se acalmasse e abrisse caminho. Essa informação levou algum tempo para ser processada na minha mente.
Depois de quase uma hora com o carro parado e mudo, o bloco conseguiu se mover. Pensei "agora vai começar". Mas que nada. Em uma velocidade muito alta para um desfile de bloco, o caminhão de som do Suvaco de Cristo seguiu rumo à Gávea cantando na capela o samba-enredo desse ano. Sim. O samba foi cantando o tempo inteiro (pelo menos desde a hora que eu cheguei) sem bateria alguma. Fora uma ou outra arranhada no cavaquinho, o que pouco se ouvia eram as vozes roucas cantando um samba que tinha tudo para empolgar a multidão se tivesse acompanhamento de percursão.
Ao chegar correndo na gávea, o bloco foi desmontado em poucos minutos. Esse foi meu pré-carnaval. Fui no desfile de um bloco, onde não se cantou samba, não tinha bateria, e os organizadores do evento estavam de má vontade com o público. Suvaco de Cristo nunca mais. Não mesmo! São não entendi como tanta gente permaneceu lá na rua, debaixo do sol, sem dançar, divertindo-se entre amigos como poderiam fazer em qualquer.
Na qualidade de folião, resolvi dar notas aos blocos de carnaval. O primeiro foi o Suvaco de Cristo que só não recebe nota zero proque cheguei como desfile já iniciado. A nota é 2.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Às elefantas

Aliás, um de meus maiores sonhos era começar um texto com "aliás". Até porque, é semanticamente incorreto. E precisava justificar o uso precipitado. O uso do "aliás" pressupõe que algum outro assunto tenha sido tratado antes. Ao invocarmos o "aliás", indiretamente fazemos referência à nossa capacidade de associação um pouco superior à dos chipanzés, segundo os biólogos. Segundo os cientistas sociais, o "aliás" é exemplo concreto da dominância do homem sobre os demais seres da Terra. Para os poetas e escritores serve para introduzir o assunto realmente importante, uma vez floreada a introdução com algo irrelevante mas bonitinho. Para mim não serve pra nada disso. Para justificar o começo de meu texto com "aliás" recorro ao reino animal. Transformo em vocativo e ensino para meus poucos leitores que, apesar de "elefanta" ser uma forma correta de denominar a fêmea do elefante, aliá também o é. E faço assim minha crônica começando por "aliás", dirigindo-me talvez a um grupo de elefantas para quem é inteligível minha forma de expressão e sem saber se o substantivo está corretamente flexionado. De qualquer forma fiz-me satisfeito e, quem sabe, quando aprenderem a ler, as aliás não vão guardar em suas vastas memórias esta singela homenagem?

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Desengano

Era sábado de carnaval. Acordou cedo, tomou café e disse pra mulher que ia comprar cigarro. Ela não acreditou e ele não fez muita questão de convencê-la. Voltou pro quarto e vestiu a calça branca e uma blusa azul celeste, cor de sua escola. O figurino ficou completo com o chapéu de palha, quase novo, não fossem os 15 carnavais passados. Saiu sem dizer adeus. No sábado bebeu demais. No domingo pulou no bloco. Na segunda-feira torceu pela escola. Na terça gorda apaixonou-se por uma colombina. Na quarta-feira de cinzas voltou maltrapilho pra casa. Com um cigarro no bolso e um saco de pão debaixo do braço, foi recebido pela mulher como se voltasse de mais um dia de trabalho. Tomou bicarbonato e dormiu por uma semana. Acordou, beijou a mulher e correu para a fábrica.

A Mala

Ele fumava um charuto, quando a agulha começou a arranhar o vinil de Ella Fitzgerald que tocara na vitrola. Calmamente desacomodou-se e caminhou lento até o toca-discos. Levantou a agulha e repousou o braço de marfim no apoio do aparelho. Andou até a outra direção da sala. Na pequena mesa havia uma mala bastante gasta pelo uso. Pousou o charuto num cinzeiro de cristal e abriu-a. Contemplou o conteúdo com um sorriso iluminado. Depois de um breve momento de êxtase, o barulho de um carro levou-o preocupado até a janela. Três homens saltavam do automóvel. Olhou para o relógio onde os ponteiros gritavam pressa. Vestiu o sobre-tudo, carregou a arma, pegou a mala e saiu porta afora.

terça-feira, janeiro 31, 2006

Samba e amor (Chico Buarque/1969)

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade, que arde
E apressa o dia de amanhã
De madrugada a gente ainda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna a nossa cama, reclama
Do nosso eterno espreguiçar
No colo da bem-vinda companheira
No corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade, que alarde
Será que é tão difícil amanhecer?
Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lã
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã

Dia Mundial dos Mágicos

Hoje, dia 31 de janeiro, é o dia Mundial dos Mágicos! Estarão todos comemorando a data festiva em algum lugar não divulgado. Há rumores que este ano o encontro será mais uma vez em Avalon, entretanto, a corrente terceiromundista encantada está fazendo forte pressão para quebrar o monopólio do Reino, tidos por muitos como imperialista e explorador.

A Cuca formou um bloco progressista com o Saci, Magic Johnson e Willow e defendem a realização no Inferninho Maça Envenenada. Já Mister M, que é independente, defende que a festa ocorra em algum local em Las Vegas, devido a visibilidade da cidade. O mesmo defende David Coperfield, embora o motivo seja outro: “Las Vegas é o local mais lucrativo para o mágico médio. Hoje em dia, se você não for jovenzinho afeminado não consegue mais emprego no cinema.” A mesma opinião quanto aos mágicos popstar tem Merlin, principal organizador e defensor de Avalon. “Tenho barba na cara! E branca! Exijo um mínimo de respeito”, bradou após ser perguntado se sua varinha mágica já estava ultrapassada.

Joana D´Arc, devido ao seu complexo de inferioridade, tentando ser aceita por um grupo ao qual não pertence, uniu-se ao Bloco Madrinhas das Princesas (uma marca registrada Disney) e luta pela escolha do Castelo da Cinderela. “Umas vozes me disseram que a melhor opção seria o Castelo”, disse a feiticeira promovida a santa após ser queimada.

Uma coisa já foi decidida Fauna, Flora e Primavera serão as responsáveis pelo banquete, evitando que se repita o incidente do ano passado, quando a Madrasta Má da Branca de Neve envenenou parte dos convidados sem querer.

Haverá alguns convidados especiais: Lula confirmou sua presença. O presidente procura a ajuda dos mágicos para que consiga criar os milhões de empregos que faltam para cumprir a promessa na última campanha. Junto com ele irá José Serra que pretende desaparecer da prefeitura de São Paulo depois de apenas dois anos de mandato e aparecer como candidato à presidência. Na delegação dos políticos teremos também FHC. Após sumir com o patrimônio público, o ex-presidente conseguiu reaparecer como paladino da democracia, o que lhe valeu o título de doutor magics-cause. Entretanto, o chefe da delegação será Paulo Maluf que irá demonstrar sua capacidade incrível de fazer sumir dinheiro, sair de um compartimento fechado e fazer a justiça de idiota. Os políticos do PSOL e PSTU não foram convidados, pois embora anunciem que sabem fazer mágica, isso nunca foi comprovado.

Os artistas serão representados por Guilherme Fontes que mais uma vez não deve apresentar seu filme “Chatô” pronto. Além disso, Walcyr Carrasco, autor de Alma Gêmea, vai explicar como conseguiu transformar Priscila Fantin e André Gonçalves em índios.

O principal barrado da festa será Paulo Coelho que auto-intitula-se “mago”. Entretanto, foram convidados os responsáveis que prestaram o desserviço à literatura nacional ao tornar o “mago” um imortal. Ah, se Machado soubesse disso...

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Segunda grande questão...

OK... a segunda grande questão. Seguinte: esse esquema de a nova publicação aparecer em cima das mais antigas cria uma controversa. Por um lado, destaque-se o meu último comentário... Ótimo! Por outro lado, talvez eles fiquem sem sentido. Por exemplo: será que antes de lerem esta publicação, as pessoas lerão a de baixo. Porque de alguma forma elas estão interligadas. Se eu resolver contar uma história o leitor vai começar pelo final? Ou os leitores e freqüentadores de blogs são inteligentes o suficiente pra começar lendo de baixo? Talvez tenha uma opção pra inverter isso. Mas não estou certo de que seja melhor o avesso. Talvez seja. Ou não...

Fuso Horário...

Minha primeira grande questão do blog é: Por que nas opções de fuso horário não existe Brazil/Brasilia? Pobre carioca foi obrigado a selecionar Brazil/São Paulo! Valha-me São Sebastião! Existe até a opção de Brazil/Rio Branco! Meu Deus! Quem mora em Rio Branco e tem um blog? Com certeza menos gente que no Rio... Fazer o quê? Fique registrado meu fuso horário: Brasil/Rio de Janeiro.

Teste

Um, dois, três, testando. Alô! Som! Grave, grave, médio, agudo.